Terminei de ler o livro: "O Mestre Inesquecível", de Augusto Cury. O capitulo que ele aborda a traição de Judas, me chamou a atenção.
Quantos de nós já não andamos às voltas com traição. Como dói esse negócio! Ele faz uma descoberta que eu concordo. Diz ele: "Descobri que todos nós temos um pouco de Judas em nosso currículo. Quem não é traidor? Você pode não ter traído alguém, mas dificilmente não traiu a si mesmo. Quantas vezes você disse que seria uma pessoa paciente, mas uma pequena ofensa ou arbitrariedade bloqueou sua inteligência e o levou à ira? Você traiu sua intenção. Quantas vezes depois de um ato de infidelidade, você prometeu que isso não se repetiria, mas acabou novamente ferindo as pessoas que mais amava? Você traiu sua promessa.
Quantas vezes você disse que não levaria seus problemas para a cama, mas deixou que ela se tornasse uma praça de guerra? Você traiu seu sono..."
Quantos de nossos sonhos foram abandonados! Nos tornamos traidores de sonhos.
Traimos projetos, traimos ideais e traimos Deus. Fica fácil trair Deus. Não o vemos, não o tocamos fisicamente. Uns trocam Deus por grande e até pequena soma de dinheiro. Uns viram as costas para Ele quando atingem o sucesso; outros o culpam pelo fracasso.
O que falar da traição dos amigos? É provável que você já tenha passado por isso. Aquele sujeito que se diz seu amigo, mas quando você precisa dele, ele é o primeiro a te evitar e como Pedro diz: "Nunca vi essa pessoa antes." É fácil ficar do lado dos fortes e dos influentes. Quando não há mais poder nem influência, os amigos somem e você fica sozinho abandonado na beira da estrada ou perdido e só na escuridão da caverna.
Em vez de atirar pedras, vamos acolher quem realmente precisa? Afinal, Jesus morreu também pelos traidores.
Estível
quinta-feira, 3 de julho de 2008
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